segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Em busca do idioma universal



A inteligência coletiva defendida por Pierre Lévy ainda precisa, segundo o próprio, superar algumas barreiras para se consolidar totalmente. Ele acredita que o idioma é o principal obstáculo para que o mundo possa, efetivamente, se comunicar sem fronteiras. Para isso, durante os últimos 15 anos, Lévy se ocupou com a criação de uma série de combinações de signos (letras) que tentam expressar todos os sentidos, as regras, os desejos, as palavras, as frases e os ordenamentos. A coisa é complicada.

Na segunda aula que ministrou para os alunos do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da PUCRS, no último dia 15 de agosto, Lévy fez uma longa explanação, mostrou slides, apresentou exemplos de combinações. A idéia principal é que essas matrizes, com as combinações de signos, sejam transferidas para o computador, que teria a missão de decifrar e compreender todos esses códigos e, assim, grosso modo, um chinês poderia conversar tranqüilamente com um russo via Internet, por exemplo. Ou um brasileiro conseguiria ler uma página árabe na web. Tudo porque o mundo teria, a partir daí, um idioma universal.

O filósofo não tem previsão de quando sua idéia poderá ser aplicada na prática. As grandes empresas especializadas em Internet, de acordo com Lévy, não têm qualquer interesse neste tipo de pesquisa. “Elas querem as coisas prontas. Por que irão gastar em pesquisa se estamos fazendo uma”, perguntou?

3 comentários:

cibele carneiro disse...

ohh professor...
tira esse post do ar, porque tu tá com a faca e o queijo na mão pra ficar bilhardário...
não divulga a idéia da linguagem universal via web porque, se tu não quiser, eu quero... hihihihi...
beijo, querido...
parabéns pelo blog...
parece que tu nasceu pra dar aula...

JMD disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
JMD disse...

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